Passaporte: quais os melhores países para tirar esse documento?
Além de todo o dinheiro investido em uma viagem, ir para outro país exige muita atenção a todos os detalhes e pode ser uma burocracia. Contudo, alguns processos podem se tornar mais fáceis, simples e rápidos quando você tem dupla cidadania e, consequentemente, um passaporte estrangeiro.
Uma empresa que monitora e monta um ranking com os melhores passaportes, a Henley Passport Index, divulgou, em 2022, uma atualização dos melhores países para se tirar o passaporte.
Você quer viajar ou até se mudar para fora do país e está em dúvida de qual passaporte tirar? Então continue lendo, pois preparamos uma lista com os melhores países para fazer isso!
Quais são os melhores países para tirar o passaporte?
Em quase toda viagem internacional é necessário ter um visto, já que é esse documento que vai garantir que você possa entrar em um país para exercer alguma atividade, seja turismo, trabalho ou estudo.
Contudo, as regras para concessão de visto podem variar de nação para nação. Por exemplo, na União Europeia, cidadãos de qualquer um dos países desse grupo não precisam de visto para circular pelos países vizinhos. O mesmo vale, por exemplo, para o Brasil e os outros países do Mercosul.
Além de acordos econômicos, os países podem fazer acordos que dispensem a concessão de um visto em outras nações. Geralmente, esse é o principal critério avaliado nos rankings de melhores países para tirar o passaporte.
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1. Japão
O Japão é, desde 2018, eleito o melhor país para tirar o passaporte no mundo. E isso não é à toa: por conta de diversos acordos com outras nações, cerca de 193 países permitem a entrada de cidadão portadores do passaporte japonês sem a necessidade do visto. Entre eles, podemos citar os Estados Unidos, o Canadá e a Austrália.
Se você tem interesse em tirar o passaporte mais poderoso do mundo, saiba que você pode conseguir: essa não é uma exclusividade dos descendentes de japoneses, qualquer estrangeiro pode pedir a cidadania japonesa, desde que passe cinco anos seguidos no país e cumpra alguns outros critérios.
Contudo, a desvantagem é que você precisa abrir mão da sua cidadania original para conseguir o passaporte japonês.
2. Singapura e Coreia do Sul
O segundo lugar nesse ranking é dividido por dois países: Singapura e Coreia do Sul. Isso porque essas duas nações são extremamente importantes para a economia global e possuem fortes alianças. Além disso, existe um número considerável de estrangeiros vivendo nesses países.
Atualmente, os cidadãos desses países e quem porta seus passaportes têm acesso a cerca de 85% dos destinos pesquisados na hora de montar esse ranking.
3. Alemanha e Espanha
O terceiro lugar do ranking também é dividido entre dois países, e são os primeiros a aparecer no ranking. No ano de 2017, o passaporte alemão foi eleito o melhor e mais poderoso passaporte do mundo. Na época, os alemães tinham acesso a 176 países sem precisar de visto.
Já a Espanha se mantém no top 5 do ranking desde 2011, isso porque muitos países têm cidadãos descendentes de espanhóis, principalmente na América Latina. Contudo, para conseguir a cidadania espanhola, é necessário ser filho de um cidadão espanhol.
Ambas as nações têm acesso a 190 países sem a necessidade do visto.
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4. Finlândia, Itália e Luxemburgo
Já o quarto lugar do ranking é dividido por três países, que aparecem frequentemente na lista dos melhores países para ter o passaporte. Segundo a lista de 2022 da Henley Passport Index, os cidadãos desses países têm acesso a 83% dos destinos pesquisados pela organização, o que corresponde a 189 países.
Uma grande vantagem, além do acesso a uma vasta gama de países, é que a Itália, ao contrário de muitas nações, permite que qualquer cidadão solicite o reconhecimento da sua cidadania italiana. O processo é demorado, mas os benefícios dessa cidadania fazem a espera valer a pena.
5. Áustria, Dinamarca, Holanda e Suécia
O quinto lugar desse ranking é dividido simplesmente por quatro países: eles dão acesso a 188 nações, sem precisar de visto.
Apesar das nações serem poderosas e possuírem muitas alianças, seus passaportes não são tão cobiçados por quem deseja obter a cidadania europeia – em comparação com os outros países do ranking.
Uma das razões, para os brasileiros, é que esses países não possuem laços tão fortes assim com o Brasil, o que acaba dificultando o processo de reconhecimento da dupla cidadania.
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