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7 mitos sobre genealogia

7 mitos sobre genealogia

Basta procurar por “árvore genealógica” que uma gama infinita de informações surgem. Entretanto, assim como tudo na vida, é preciso tomarmos cuidado com a segurança da fonte dessas informações. Infelizmente, ainda encontramos muitas mentiras e especulações a respeito da genealogia. Você já ficou com dúvidas sobre o assunto e não soube onde recorrer? Então continue com a gente e confira os 7 mitos sobre genealogia que você já pôde ter lido por aí. 

1. Genealogia é coisa de gente pedante

Não mesmo! O primeiro dos 7 mitos sobre genealogia não poderia ser outro. Embora tenha sido encarada como passatempo dos fúteis e ainda seja encarada dessa forma por muitos, a genealogia contemporânea pode ser entendida como uma prática fundamentada em ciências como a Genética, a Geografia e a História, entre outras. 

Quer seja para obtenção de uma cidadania, quer seja para o entendimento do local que a pessoa ocupa no mundo, a genealogia deve ser encarada com seriedade, e o trabalho do genealogista, com o respeito merecido.

| Leia também: O que é possível descobrir fazendo uma árvore genealógica

2. É sempre caro fazer uma pesquisa genealógica

Não há resposta simples, pois tudo vai depender do objetivo que se quer alcançar. 

Quem quer se dedicar a fazer a árvore de sua família sem o propósito além do conhecimento de sua própria história, terá de investir principalmente tempo para a busca de documentos diversos, conversas com familiares, leitura e estudo do contexto histórico e geográfico. Eventualmente, será necessário pagar pela busca de uma certidão que ainda não esteja disponível em formato digital em sítios como o FamilySearch. 

Quem, por outro lado, quer algo mais concreto – como a obtenção de cidadania ou comprovação de vínculos a um grupo familiar – provavelmente terá de investir mais do que tempo, pois a busca terá de ser menos duradoura. E o que se economiza em tempo, se gasta em dinheiro.

3. Ter um brasão com meu sobrenome indica nobreza

Lamentamos, mas isso não quer dizer nada além de que você tem um sobrenome/apelido que pessoas nobres também tiveram. Os Brasões são objeto de estudo da Heráldica, a disciplina que se dedica ao conhecimento da origem, dos significados e das funções desses emblemas representativos de pessoas, famílias, localidades e empresas. 

Historicamente, os brasões – o nome completo é brasão de armas – passaram a ser atribuídos, a partir da Baixa Idade Média, a indivíduos que se destacavam por sua bravura, fidelidade e serviços prestados a uma casa real. O funcionário do rei responsável pelos brasões era chamado de Rei de Armas,e era ele que fazia o registro dos brasões no livro das chancelarias régias. 

Em Portugal, o uso do brasão normalmente ficava restrito a quem o recebesse, excluindo seus descendentes, embora algumas linhagens adquirissem o direito hereditário de continuar a usá-los. Quem adquiria esse direito por meio de mais de um antepassado acabava possuindo brasões complexos, com muitos elementos. 

Não apenas nobres recebiam brasões, mas, uma vez que alguém adquirisse o direito de usar um, sua situação social passava a se confundir com a da nobreza. Durante a Monarquia em Portugal, de 1.139 a 1.910, apenas mediante rigorosa pesquisa genealógica era possível adquirir a concessão do uso de um brasão de família. 

Como os brasões portavam os sobrenomes dos indivíduos agraciados com a honraria real, é muito provável que tenham contribuído para fixar esses sobrenomes, pois seus descendentes devem ter buscado assegurar a identificação com o antepassado ilustre. De qualquer forma, quem hoje encontra seu sobrenome em um brasão antigo não deve jamais pressupor o direito de usar o tal brasão sem uma pesquisa genealógica rigorosa. 

Ter um brasão na sala para mostrar aos amigos é válido como brincadeira e para despertar a curiosidade sobre a história da família. Mas é só isso mesmo.

| Leia também: Como encontrar registros de imigrantes

4. Tenho alguns nobres e reis na minha árvore. Posso ter direito a um título

Ainda que sua árvore tenha sido feita de forma criteriosa, por meio da busca de documentos de geração em geração, você não terá direito a um título de nobreza ou de pertencimento a uma casa real apenas por isso. Se tudo estiver correto, você poderá ao menos contar de forma mais rica – simbolicamente falando – a história de sua família. 

Por outro lado, se você chegou a esses nobres e reis após matches do sítio onde se encontra sua árvore, talvez não valha a pena revelar as descobertas sem antes fazer uma boa verificação das fontes documentais que geraram esses matches. 

5. Sobrenomes com nomes de árvores e animais indicam origem judaica

Não. Esses sobrenomes são comuns entre cristões e foram adotados por alguns judeus convertidos à força, portanto não indicam necessariamente uma origem judaica. 

6. Casamentos entre primos indicam origem judaica

Não necessariamente. Casamentos entre parentes próximos podem ocorrer por razões diversas, como a manutenção dos bens dentro do mesmo núcleo ou a simples conveniência decorrente da vida em uma comunidade pequena e relativamente isolada.

7. É verdade que temos oito bisavós, 16 trisavós, 32 tetravós, 64 pentavós… 

Não, isso não é verdade. Essa progressão seria verdadeira se nossos antepassados não se casassem com parentes próximos, com algum grau de consanguinidade. Isso quer dizer que podemos ter antepassados diretos que foram primos, pois tiveram os mesmos avós ou bisavós. 

Como as ocorrências eram frequentes e poderiam existir em ambos os costados – materno e paterno -, o resultado é que podemos ter menos antepassados do que seria previsto pela progressão acima. 

Ter dúvidas sobre o que é e qual o processo da criação de uma árvore genealógica é muito comum e natural. Entretanto, é importante não acreditar em tudo que você lê ou escuta por aí. Em caso de dúvidas, converse com uma empresa de genealogia especializada e que possa te ajudar nesse desafio.  Nossa equipe está sempre preparada para te ajudar! ????


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